A Polícia Militar prendeu um homem, 26 anos, pelos crimes de lesão corporal, resistência, ameaça, cárcere privado e estupro. O fato ocorreu no início da madrugada deste sábado (17), em Rondonópolis. Apresentando graves lesões, a vítima, de 21 anos, relatou que o suspeito tentou forçá-la a ter relações sexuais.

Conforme o boletim de ocorrência, a mãe preocupada acionou a polícia ao perceber que sua filha estava desaparecida. A vítima, que estava programada para embarcar para Cuiabá às 19h do dia 16/02/2024, não havia chegado ao seu destino, levantando suspeitas sobre seu paradeiro. Com a ajuda de uma amiga, que indicou a possível localização da vítima em uma kitinete, a polícia localizou o suspeito.

Já no local, a polícia ouviu o suspeito dando ordens para que a vítima se trancasse no banheiro.

Os policiais então perceberam que a vítima estava no banheiro e ao perguntar o paradeiro da jovem o suspeito disse que não tinha chave da porta de entrada e a todo tempo ofendeu e ameaçou a guarnição em dizer que iria denunciar. Demonstrando que algo grave havia acontecido.

Diante dos fatos, a PM precisou fazer uso de força para entrar e encontrou a vítima trancada no banheiro, com lesões graves e aparentes em seu rosto (olho esquerdo e nariz com sangramento).

Momentos de terror

Durante o registro da ocorrência, a vítima relatou que o suspeito tentou forçá-la a ter relações sexuais com ele e a agrediu brutalmente quando ela tentou ligar para sua avó paterna. A jovem conta que sofreu ameaças e foi obrigada a ficar no local.

Além disso, também afirmou que já havia tido relações sexuais consensuais com o suspeito anteriormente, mas que não queria mais nada com ele.

O suspeito, que tem passagens por tráfico, receptação e corrupção de menores, foi preso e será responsabilizado pelos crimes de lesão corporal, resistência, ameaça, cárcere privado e estupro.

A mãe da vítima, que não tinha conhecimento sobre o suspeito, percebeu que o comportamento de sua filha estava alterado antes do desaparecimento.

Conforme a PM,  a rápida intervenção pode ter evitado um desfecho ainda mais trágico para a vítima.



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