Um movimento calculado do ex-presidente Jair Bolsonaro está prestes a transformar a manifestação programada para 25 de fevereiro num evento de repercussão mundial. Diferente de ocasiões anteriores, a escolha da data  não foi ao acaso, mas parte de uma jogada estratégica bem elaborada.

A escolha estratégica da data ganha relevância à luz da reunião do G20, prevista para começar em São Paulo no dia 26 de fevereiro, estendendo-se até o dia 29. Essa coincidência de datas significa que a capital paulista estará repleta de jornalistas internacionais aguardando o evento do G20, garantindo assim uma cobertura massiva da manifestação, que, ao contrário do que ocorre com a grande mídia nacional, não será ignorada pelos principais veículos de comunicação globais.

Desespero da esquerda

Esse cenário suscitou preocupações no âmbito político, com figuras como a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), criticando o ato em defesa de Bolsonaro.

Em um texto publicado no X, anteriormente conhecido como Twitter, Hoffmann criticou o ato, considerando chocante a convocação de uma manifestação em defesa do Estado Democrático de Direito por alguém que, segundo ela, nunca respeitou a democracia e tentou subvertê-la.



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