A Ilha do Marajó, no Pará, voltou a ter seus problemas sociais denunciados após a viralização de uma canção que expõe a exploração infantil na região, crime que alimenta o tráfico de órgãos e a prostituição de menores.

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), enquanto ministra da Família e Direitos Humanos, alertou sobre os problemas sociais da região e enfrentou perseguição e humilhação por falar sobre o assunto.

Logo após assumir o cargo, em 2019, Damares divulgou o programa “Abrace o Marajó”, visando implantar programas sociais para combater a fome que leva à exploração sexual de crianças, com meninos e meninas se prostituindo em busca de alimentação. Damares acabou sendo perseguida pela esquerda, pela mídia e até pelo poder público por falar a verdade. O caso foi relembrado pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). Veja vídeo: 

 

Com o vídeo do Dom Reality, em que a cantora Aymeê Rocha aborda o Marajó e o desaparecimento de uma criança, muitas pessoas reconheceram que Damares sempre esteve certa em expor essa questão, embora desacreditada, mas cruel, ressaltando que a situação exige uma resposta rápida do poder público e da sociedade brasileira.

“A Ilha do Marajó, lamentavelmente, carrega consigo a tristeza da miséria que assola suas comunidades e, consequentemente, a exploração sexual infantil, tráfico humano, pedofilia e demais aberrações, principalmente com crianças e adolescentes. Entre as causas dessa realidade, destaca-se a omissão e passividade da Igreja, cujo papel deveria ser luz no mundo, mas, infelizmente, tem falhado em enfrentar essas mazelas sociais”, escreveu o pastor Lucas Hayashi, da Zion Church.

A própria senadora Damares compartilhou a canção da jovem cantora e recebeu apoio em suas redes sociais. A cantora Soraya Moraes, por exemplo, comentou que a ex-ministra sempre esteve certa sobre a situação no Marajó.

Artistas globais pedem a cassação de Damares por denunciar abuso infantil em 2019 e 2022

Um abaixo-assinado começou a circular na internet, exigindo a cassação da senadora Damares Alves (Republicanos) após denunciar abusos contra crianças traficadas da Ilha do Marajó, no Pará, para fora do Brasil.

Após expor os abusos em um culto evangélico em Goiânia, ataques começaram a surgir contra Damares nas redes sociais. A apresentadora Xuxa divulgou um abaixo-assinado pedindo a cassação da ex-ministra, mesmo antes de ela assumir o cargo de senadora.

O abaixo-assinado alega que Damares estaria mentindo ou cometendo crime de prevaricação, ao não evitar os maus-tratos às crianças enquanto ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

No vídeo onde discursa a respeito dos abusos, Damares disse que o presidente Jair Bolsonaro (PL) determinou que fossem feitas as devidas investigações e que por conta disso, “o inferno se levantou contra ele”. Além disso, Damares também afirmou que as denúncias foram encaminhadas devidamente às autoridades e ao Ministério Público.

“Eu vou pagar o preço por muito tempo ainda de acharem que eu menti, mas é para preservar as investigações. Aguardem”, disse ela a um jornal, em São Paulo. Nas redes sociais, Damares se manifestou mostrando sua indignação. “Na semana em que a turma da esquerda, diversos atores e artistas globais pedem a cassação de uma senadora eleita que há anos luta contra o crime organizado, em especial contra o abuso e à exploração sexual infantil, um pedófilo é solto no dia das crianças”, disse ela a respeito da soltura do ex-ator, acusado de pedofilia, José Dumont. E continuou:

“Continuarei a lutar contra absurdos como esses! Reformaremos o código penal e impediremos que decisões como estas tornem a privilegiar abusadores de crianças! E aí, o povo da esquerda e os artistas também vão fazer uma petição pedindo que o pedófilo volte para a cadeia ou eles só fazem petição contra quem denuncia a pedofilia? Que Deus tenha misericórdia das nossas crianças!”, escreveu Damares.



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