O déficit primário consolidado do setor público brasileiro em 2023 ficou em R$ 249,1 bilhões, o que corresponde a 2,29% do PIB. Esse é o pior resultado das contas públicas desde 2020, 1º ano da pandemia da Covid-19.

De acordo com o governo, o resultado foi diretamente influenciado pela “antecipação do pagamento de R$ 92,4 bilhões em precatórios no mês de dezembro”. Só no último mês do ano, o déficit ficou em R$ 129,6 bilhões.

Já a dívida bruta do Brasil encerrou 2023 com alta em dezembro. Como proporção do PIB, o indicador fechou dezembro em 74,3%, contra 73,8% no mês anterior e 71,7% no último mês de 2022.

A alta na base anual deveu-se à incorporação de juros nominais (+7,5 ponto percentual), emissões líquidas (+0,6 p.p.), efeito da valorização cambial acumulada no ano (-0,3 p.p.) e crescimento do PIB nominal (-5,2 p.p.).

Já a dívida líquida brasileira foi a 60,8%, de 59,5% em novembro e 56,1% em dezembro de 2022.



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