A Diretoria da Santa Casa de Misericórdia anunciou nesta quinta-feira (31) a suspensão de todos os atendimentos eletivos oferecidos pelo hospital. A medida, conforme a diretora Bianca Talita Franco, é uma resposta à escassez de recursos para a aquisição de medicamentos, resultante dos atrasos nos repasses por parte da Prefeitura Municipal.

Conforme informações, a unidade de saúde está sem recursos até para comprar medicamentos.

Diante da crise financeira enfrentada pela instituição, apenas os serviços essenciais de oncologia e maternidade serão mantidos.

A paralisação dos atendimentos eletivos ainda não tem uma data definida para ocorrer, aguardando desdobramentos nas negociações entre a Santa Casa e a Prefeitura.

O hospital alega enfrentar atrasos nos repasses financeiros desde setembro, acumulando uma dívida total de R$ 16 milhões. No entanto, a Prefeitura contesta esse valor, alegando que a cifra é inferior ao montante exigido pela instituição.

Mais dívidas e descaso com a saúde

Outro exemplo flagrante da negligência da gestão Zé do Pátio com os cidadãos e os profissionais da saúde é a milionária dívida da Prefeitura com o Hospital Materclin.

Após o encerramento do contrato entre a Prefeitura e o hospital, a situação financeira acabou se agravando e deixando um débito de cerca de R$ 3,6milhões. O hospital está sem receber desde março de 2023.

A complexidade da situação aumentou consideravelmente, uma vez que, após a formalização do contrato e na busca por atendê-lo de maneira eficaz, a administração da Materclin realizou investimentos significativos em medicamentos, enxovais, leitos, equipe médica e materiais.

Agora, a instituição se encontra em uma situação desesperadora, sem recursos financeiros suficientes para manter suas operações.

Funcionários, médicos, fornecedores e impostos estão em espera, enquanto a Prefeitura alega falta de recursos e busca alternativas para quitar a dívida.

 



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