O vereador Júnior Mendonça (PT), presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis participou neste domingo (21), em Pedra Preta, na Fazenda Farroupilha, do Dia de Campo da Sementes Petrovina.

O evento promovido pelo empresário do agronegócio, Carlos Augustin, o Teti, reuniu diversas autoridades políticas de diversos municípios do Estado de Mato Grosso e do governo Lula.

Além de Júnior Mendonça, estiveram presentes o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, a ex-deputada federal e professora Rosa Neide, diretora-executiva da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os deputados Nininho (PSD) e Valdir Barranco (PT).

Durante o evento foi apresentado pelo empresário Teti o portfólio de sementes da empresa, laboratório, investimentos e inovações tecnológicas.

As conversas foram basicamente sobre investimentos em Mato Grosso, contemplando o setor do agronegócio, porém, reforçando a necessidade e preocupação do governo federal em destinar recursos para os demais setores como a indústria, geração de emprego e renda, sem esquecer a agricultura familiar – uma das plataformas do governo Lula.

O momento foi também para debater os rumos da política em Mato Grosso, com destaque para as eleições municipais em Rondonópolis.

O grupo das forças progressistas, composto por 11 partidos, mantém a proposta da escolha entre os três pré-candidatos (Aylon Arruda- PSD, Paulo José – PSB e Carlos Augustin, o Teti do PT), um nome para concorrer à sucessão de José Carlos do Pátio, no Palácio da Cidadania.

Os discursos se concentraram mantendo a estratégia do grupo e chamando a atenção para o momento de união incondicional ao projeto do grupo.

Também participaram, o prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio (PSB), o vice-prefeito Aylon Arruda (PSD), o ex-governador de Mato Grosso e ex-prefeito de Rondonópolis, Rogério Salles (PSDB), o ex-prefeito Percival Muniz (MDB), o ex-deputado federal Valtenir Pereira e Paulo José (PSB), presidente do Sanear, além de vereadores, empresários do agronegócio, produtores rurais e várias outras lideranças políticas.

Júnior Mendonça destacou a força concentrada dentro do grupo das forças progressistas, formado por partidos consolidados e pessoas comprometidas com o processo de desenvolvimento do município, Estado e União.

“Somos fortes e temos capacidade para manter o país, nosso Estado e nossos municípios no rumo do desenvolvimento. Precisamos nos despir das vaidades e dar início a um projeto que começa hoje e só termina em 26”, disse Júnior Mendonça fazendo referência aos nomes, dentro do grupo, que poderão concorrer a cargos públicos eletivos nas eleições de 2026.

O vereador Junior Mendonça (PT), presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis, participou na tarde deste sábado (20), de uma reunião com as famílias de assentados e parceleiros do município vizinho de São José do Povo, para tratar da regularização fundiária das cerca de 400 famílias que vivem naquela região.

Além dos representantes de cada família assentada, participaram da reunião, o prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio, o presidente do Diretório Municipal do PT em Rondonópolis, Wendell Girotto e o vice-prefeito de São José do Povo, Valter Corrêa Cadidé, o Racum do União Brasil, entre outras autoridades e profissionais técnicos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária ( Incra – unidade avançada de Rondonópolis), que teve suas atividades retomadas no final do ano passado diante de um termo de cooperação entre a prefeitura de Rondonópolis e o Incra, com participação da Câmara de vereadores.

Segundo Girotto, a proposta da unidade do Incra em Rondonópolis é atender toda a Região Sudeste do Estado de Mato Grosso, também no formato de parcerias com as prefeituras. Em São José do Povo, por exemplo, o Executivo local vai ceder um profissional para acompanhar os trabalhos de vistoria junto às quase 400 propriedades rurais, para dar início à regularização fundiária.

Dona Carmozina Magalhães Medeiros (56), é uma das assentadas, a propriedade dela fica no Assentamento Marcio Pereira, onde mora com pai idoso, Waldemar Medeiros, de 85 anos.

“Receber o título de propriedade é um sonho antigo que queremos realizar em breve. Estamos confiantes no governo Lula e nas forças políticas de Rondonópolis nesse trabalho conjunto feito pela prefeitura, Câmara de Vereadores através do presidente Júnior do PT e o Incra”, disse Carmozina, que pretende investir em sua propriedade tão logo obtenha o título.

“O título da terra é uma carta de alforria ao produtor e leva dignidade a quem produz. Além disso, é também um avanço para garantir a produção de alimentos saudáveis. Outro ponto importante é que a partir do recebimento do título, as famílias já podem acessar o crédito rural e fazer novos investimentos em sua propriedade”, destaca Júnior Mendonça, que disse ainda: “passamos por sete anos de atraso e abandono governamental (federal) em relação aos assentados, parceleiros e a agricultura familiar. Nossa meta junto ao governo Lula é fortalecer essa categoria que é a grande responsável por colocar o alimento na mesa do brasileiro e da brasileira – e ainda garantir geração de emprego e renda para o nosso povo”, finalizou Júnior Mendonça.

São José do Povo conta atualmente com quatro assentamentos:

Marcio Pereira com 90 famílias, João Passo, 112 famílias, outras 72 famílias compõem o assentamento Sandrine e o assentamento Padre Josino com 120 famílias.

De acordo com o que ficou definido na reunião deste sábado, o primeiro passo agora é constituir uma associação que represente todas essas famílias – e a partir daí- dar início ao processo da regularização fundiária, que será feita através do Incra de Rondonópolis.

Apesar do prefeito Zé do Pátio (PSB), de Rondonópolis, dizer o Novo Plano Diretor, aprovado em 1º votação, nos últimos dias, e com previsão de votação final para o próximo dia 24, foi amplamente discutido com a sociedade, o impacto da legislação pode fazer desaparecer imóveis tradicionais, como os que ficam entre a Rua Fernando Corrêa da Costa e o Rio Vermelho.

Isto porque no texto que norteará pelos próximos 30 anos todas as normas e regras de edificações, uso de solo, meio ambiente e outros setores essenciais relacionados ao desenvolvimento de Rondonópolis, os parâmetros propostos pelo Executivo Municipal, surpreendentemente, ignoram os severos prejuízos ao contribuinte.

O Novo Plano Diretor quer estender de 100 para 200 metros a Área de Preservação Permanente – APP às margens do Rio Vermelho, o que atropela a própria legislação federal que prevê 100 metros sem edificações no caso de rios de até 100 metros (o que é o caso). No novo texto municipal, não se prevê indenizações e se dá plenos poderes para que o Poder Público desaproprie imóveis privados.

Fiscais do próprio Município, responsáveis por monitorar o uso do solo e que foram consultados pela reportagem, confirmaram que a expansão do raio da área de proteção avança contra comércios estabelecidos na região há anos e residências familiares de décadas. É o caso das várias empresas e casas que existem entre a Rua Fernando Correa, logo após a Ponte do Arareau, até a Lions.

Nesta configuração que quer o prefeito, podem acabar sendo destruídas parte da estrutura da Loja G, Big Master, Havan, Sicredi, dentre outras várias pequenas e médias empresas que existem na localidade. Respeitando a curvatura do rio, ainda seriam afetadas diversas propriedades na ampla região de chácaras localizadas desde o fim do Terra Nova até a Vila Paulista.

Casas e condomínios existentes em todo este traçado também podem acabar no chão, inclusive em áreas tidas como de região central da cidade como a Copa Rondon, afetando ainda drasticamente as partes mais baixas da Vila Aurora e do Sagrada Família.

Segundo escritórios de advocacia especializados neste tipo de caso e que atenderam a redação, a tendência é que se crie uma verdadeira guerra jurídica, já que uma legislação municipal não pode sobrepor a uma federal. Todavia, até que o processo avance à sua fase final, o clima na cidade será de total insegurança, o que também deve respingar com força na economia e no setor imobiliário, um dos que mais emprega e cresce na cidade.

O pré-candidato a prefeito de Rondonópolis pelo PL, o deputado estadual Cláudio Ferreira fez duras críticas aos grupos políticos que se revezam no comando da cidade, que é a segunda maior economia de Mato Grosso.

Para o parlamentar, Rondonópolis sofre com problemas herdados por gestões que representam um modelo político atrasado, radical, que não abre para o setor produtivo e penaliza as pessoas mais humildes.

“Os grupos políticos com seus pré-candidatos que representam os antigos caciques políticos estão tentando se manter no poder, mas esses caciques já tiveram ou estão no comando da cidade e os problemas continuam os mesmos. Problemas que são filhos dessas gestões atrasadas. Precisamos repensar Rondonópolis, planejar a cidade e parar de administrar na base do improviso. O efeito de tudo isso está em vários setores como a educação, mobilidade urbana e a saúde, que é um caos”, disse Cláudio Paisagista, como é conhecido, nesta sexta-feira (19) durante entrevista à rádio 105 FM de Rondonópolis.

Cláudio, que é o nome da direita na disputa eleitoral em Rondonópolis, afirmou que sua pré-candidatura não representa ou é comandada por caciques políticos ou grupos.

“Nossa pré-candidatura representa as pessoas comuns que estão cansadas de políticos profissionais, carreiristas que não pensam na cidade e muito menos nas pessoas. A política só vai dar certo para as pessoas comuns quando elas participarem da política”, frisou Cláudio, que foi o deputado estadual mais votado em Rondonópolis nas eleições de 2022.

Uma mulher procurou a delegacia de polícia para relatar as graves ameaças de morte que vem sofrendo do ex-companheiro, em Rondonópolis. Além de sofrer perseguição do ex, nesta quinta-feira (18), às 06h30 quando chegava no trabalho, o homem estava em frente ao estabelecimento e depois confessou para uma amiga dela iria matá-la.

Conforme relatos da comunicante, o relacionamento chegou ao fim devido à agressividade do suspeito, que a xingava e a agredia fisicamente. Após a separação, o suspeito a retaliou, incendiando suas roupas e a cama dela.

Apesar do histórico, a comunicante nunca o denunciou. Recentemente, após a comunicante iniciar um novo relacionamento, o suspeito voltou a ameaçá-la. Ele ligou para ela, proferindo ameaças de morte e alegando que seus dias estavam contados. Diante disso, a comunicante bloqueou o suspeito em seu celular.

Não satisfeito, o suspeito então passou a telefonar para uma amiga da comunicante, afirmando que iria matar a ex caso ela não reatasse o relacionamento.

A situação ficou ainda pior nesta quinta-feira quando a vítima avistou o suspeito em frente ao seu local de trabalho. Por sorte ela percebeu e não parou. Em seguida, ele ligou para a amiga da ex e informou que esteve lá com a intenção de matá-la.

A polícia investiga o caso.