Um criminoso identificado como Carlos Martins de Siqueira Filho, de 39 anos, morreu na noite de sexta-feira (20) após trocar tiros com a Polícia Militar no município de Paranatinga, a cerca de 375 km de Cuiabá. Conhecido como “Fofão”, ele acumulava histórico criminal e respondia a investigações por tentativa de estupro contra uma jovem.
Equipes do Grupo de Apoio (GAP) reforçavam o policiamento na cidade devido ao aumento do movimento no comércio quando receberam denúncias apontando que o suspeito atuava no tráfico de drogas. Segundo as informações, o criminoso utilizava uma pizzaria como fachada para lavar dinheiro e comercializar entorpecentes, além de exercer liderança dentro de uma facção criminosa.
Durante o patrulhamento, por volta das 22h20, os policiais localizaram o suspeito no imóvel denunciado. Ao notar a presença da equipe, ele se levantou rapidamente e correu para um dos cômodos do local. Os militares tentaram realizar a abordagem com diversas verbalizações, porém não obtiveram resposta e passaram a ouvir barulhos vindos do interior do ambiente.
No momento em que a equipe se aproximava novamente da porta, o criminoso efetuou disparos de arma de fogo contra os policiais. Diante da agressão, os militares buscaram abrigo e reagiram aos tiros. Mesmo após ser atingido, o suspeito ainda tentou continuar atirando, o que exigiu nova reação da equipe.
Após o confronto, a equipe acionou o atendimento médico, que constatou o óbito de Carlos Martins ainda no local. A Polícia Civil e a Politec assumiram os procedimentos de perícia e remoção do corpo.
Durante a vistoria no imóvel, os policiais apreenderam entorpecentes, arma de fogo, munições, balança de precisão e outros materiais ligados ao tráfico de drogas. Todo o material seguiu para a perícia criminal.
Ainda conforme a Polícia Militar, o criminoso possuía diversas passagens pela polícia e, dias antes do confronto, se envolveu em uma ocorrência grave de tentativa de abuso sexual e agressão contra uma jovem. A vítima, segundo o registro policial, não formalizou denúncia por medo de represálias.
