O vereador Ibrahim Zaher reforçou sua posição durante a sessão da Câmara de Vereadores de Rondonópolis, na tarde desta quarta-feira (03), ao votar a favor da moção de repúdio apresentada por Vinicius Santana contra a condenação e a prisão do presidente Jair Messias Bolsonaro. Em sua justificativa, Zaher descreveu o atual cenário político como um momento de “clara insegurança jurídica”, destacando o que classificou como “atrocidades que o STF vem promovendo”.

Ibrahim afirmou que grande parte da população — independentemente de alinhamento ideológico — observa com indignação as medidas adotadas pelo Judiciário. Segundo ele, não se trata apenas do caso envolvendo o presidente Bolsonaro, mas também de outras pessoas que se encontram presas ou monitoradas por tornozeleira em razão dos fatos de janeiro.

O vereador destacou o contraste entre a prisão do ex-presidente, “sem condenação e sem crime cometido”, e a liberdade concedida a figuras acusadas de desviar milhões de reais, citando o dono do Banco Master. Para Zaher, essa disparidade evidencia o que chamou de “país da insegurança jurídica”.

Ele também criticou a liminar do ministro Gilmar Mendes, que estabelece que apenas a Procuradoria-Geral da República pode solicitar impeachment de ministros do STF. Zaher classificou a medida como mais um episódio que transforma o país em “uma verdadeira várzea”. Em tom firme, afirmou que, se estivesse no Congresso, “rasgaria o diploma” diante do que considera um enfraquecimento das prerrogativas do Parlamento e um risco direto à liberdade de qualquer brasileiro.

A moção de repúdio recebeu apoio da ampla maioria dos vereadores, e a fala de Zaher se destacou como uma das mais contundentes da sessão.





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