A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga se as três ossadas humanas localizadas na manhã desta terça-feira (21), em covas rasas numa área de mata do bairro Jardim Primavera, em Várzea Grande, pertencem a alguns dos cinco maranhenses desaparecidos desde janeiro.
As vítimas foram identificadas como Diego de Sales Santos, de 22 anos; Wallison da Silva Mendes, de 21 anos; Wermison dos Santos Silva, de 21 anos; Mefibozete Pereira da Solidade, de 25 anos; e Walyson da Silva Mendes, de 25 anos. O grupo trabalhava em uma empresa da construção civil e desapareceu no dia 9 de janeiro, quando estava hospedado em um alojamento na cidade. O dono da empresa registrou o desaparecimento na Polícia Civil.
Dois dos cinco — Diego e Mefibozete — já haviam sido encontrados mortos em julho, também em área de mata, no bairro Costa Verde. Com a nova descoberta, cresce a suspeita de que as ossadas achadas nesta terça-feira sejam dos três trabalhadores restantes: Wallison, Wermison e Walyson.
De acordo com o delegado Michael Paes, que atendeu a ocorrência, a principal linha de investigação aponta para a possibilidade de que os maranhenses tenham sido vítimas de um “Tribunal do Crime”, ligado a uma facção criminosa.
“Preliminarmente, acredita-se que sejam desses maranhenses, mas somente o exame de DNA poderá comprovar isso”, declarou o delegado
